No mundo jurídico, a palavra “confidencialidade” não é apenas um princípio — é uma obrigação. Advogados sabem que o sigilo é sagrado e que cada documento, email ou conversa protegida por este dever é um bem intocável. Mas, em 2025, o sigilo deixou de estar apenas em pastas físicas e salas de arquivo. Hoje, vive no digital — e está vulnerável.
O risco invisível para a advocacia
Se um escritório de advogados sofre um ataque cibernético, a consequência não é apenas técnica. É jurídica, reputacional e ética.
Um simples ransomware pode bloquear o acesso a processos críticos, expor provas sensíveis ou comprometer comunicações confidenciais com clientes.




Um caso real em Portugal
Nem os maiores escritórios estão imunes.
Em 2018–2019, a sociedade de advogados PLMJ foi vítima de um ataque cibernético que expôs milhares de documentos sigilosos, incluindo processos mediáticos como a Operação Marquês e o caso EDP.
150 computadores
Hackeados
Nem os maiores escritórios estão imunes.
Em 2018–2019, a sociedade de advogados PLMJ foi vítima de um ataque cibernético que expôs milhares de documentos sigilosos, incluindo processos mediáticos como a Operação Marquês e o caso EDP.
O acesso foi obtido através de credenciais comprometidas de um técnico de TI terceirizado, permitindo ao atacante infiltrar-se em cerca de 150 computadores. Parte da informação acabou publicada online, causando enorme impacto na reputação e levantando questões sobre a segurança digital na advocacia portuguesa.
Este incidente prova que qualquer escritório, independentemente da dimensão, pode ser alvo — e que as consequências vão muito além do prejuízo técnico.
Responsabilidade legal e reputação
A lei não perdoa negligência na proteção de dados, e os clientes também não. Um incidente de segurança pode resultar em:
- Processos disciplinares na Ordem dos Advogados
- Multas e sanções ao abrigo do RGPD
- Perda irreparável de confiança por parte dos clientes
- Danos na reputação e credibilidade profissional
Cibersegurança: extensão da ética profissional
Hoje, a cibersegurança é tão parte da ética profissional como o dever de sigilo. Proteger dados digitais é proteger clientes, processos e a própria integridade da profissão.
Como proteger o seu escritório
- Implementar autenticação multifator (MFA) para todos os acessos
- Formar a equipa para identificar phishing e engenharia social
- Atualizar sistemas e software regularmente
- Encriptar dados sensíveis em repouso e em trânsito
- Realizar auditorias e testes de penetração periodicamente
Sem cibersegurança, não há confidencialidade possível. Escolha parceiros especializados, invista na proteção digital e garanta que a sua advocacia continua a ser sinónimo de confiança e defesa.
A Sigadata ajuda escritórios de advocacia a protegerem-se contra ameaças digitais, garantindo que o sigilo profissional se mantém inviolável. Fale connosco e descubra como.